Setembro Amarelo de Valorização da Vida e Prevenção ao Suicídio
Sempre questionei quanto ao apelo das campanhas sociais terem uma chamada mais positiva, que, imediatamente, direcionassem o pensamento do leitor ao ponto chave daquela ideia ou chamada de consciência.
Como advogada
e ativista pela paz nos lares, sempre priorizei escrever nos meus livros, site,
blogs e dar palestras com temas de empoderamento feminino, porque, assim, eu
estaria afastando a violência doméstica contra mulheres, crianças e idosos,
plantando a semente da paz nos lares.
Vamos
discorrer, então, sobre o Setembro Amarelo – campanha mundial de prevenção ao
suicídio. Por que setembro? Por que
amarelo? Por que não, campanha de
Valorização da Vida?
O Setembro
Amarelo é uma campanha mundial dedicada à prevenção do suicídio desde 1994,
chegando ao Brasil, em 2015, com o objetivo de conscientizar a população e
prevenir o seu acontecimento, durante todo o mês de setembro.
Todas as ações como debates, lives, atividades ao ar livre, outdoors,
posts em mídias sociais, decoração e iluminação de praças públicas em amarelo
são importantes. A exemplo do que já
ocorre com a iluminação em amarelo do Cristo Redentor (Rio), Elevador Lacerda
(Salvador), Congresso Nacional (Brasília), Paço Municipal (Fortaleza) e em
tantos outros espaços icônicos das cidades brasileiras.
Toda atenção precisa ser dada e ações
implementadas o ano todo, já que a OMS – Organização Mundial de Saúde relata
que 32 pessoas se suicidam por dia no Brasil, matando mais que doenças como
câncer e Aids. São cerca de 12 mil casos
de suicídio no Brasil e mais de 1 milhão no mundo todo.
Algumas profissões devem receber especial atenção, quanto ao estresse diário, que possa levar à exaustão emocional dos profissionais da área de saúde, direito, segurança pública e jornalismo.
Em tempos de crise, como a pandemia e
suas consequências econômicas, precisamos intensificar esses cuidados, através
de divulgação intensa na mídia sobre
a escuta quanto a ideação suicida. O
slogan desta companha é “Falar é a Melhor Solução”.
Quadros depressivos, consumo de álcool e
drogas podem levar ao suicídio, por isso a importância do falar – ouvir o outro
pode prevenir 9 em cada 10 situações de atos suicidas.
Por que Setembro Amarelo?
Esta campanha teve início nos Estados
Unidos, em 1994, quando o jovem mecânico, de 17 anos, chamado Mike Emme, após
restaurar um antigo carro Mustang 68 de cor amarela, cometeu suicídio, para a
tristeza dos seus familiares e amigos na sua cidade.
Seus pais e amigos não perceberam a
tempo que o jovem tinha sérios problemas psicológicos e, ficou um sentimento de
que; por isso, não conseguiram evitar sua morte.
Como o jovem mecânico, havia pintado o
Mustang 68 de amarelo, no dia do seu velório, foram distribuídos muitos cartões
decorados com fitas amarelas, escrito: “Se você precisar, peça ajuda”. Desde então, o laço amarelo foi escolhido
como o símbolo da campanha de luta contra o suicídio.
Os índices crescentes de suicídio, nas
últimas décadas, fazem-nos entrar em alerta nesta época, para que possamos
fazer qualquer movimento em prol da valorização da vida.
Como advogados, em nossos escritórios,
em nossos lares, ou em nossas mídias sociais, no dia 10 de setembro – Dia
Mundial de Prevenção ao Suicídio - poderemos divulgar ou colar um “post it”
amarelo com o dizeres como: “Se você precisar, peça ajuda”, ou “Você é especial
na minha vida”, ou “Estou aqui, para ajudar você”.
Cada atitude de gentileza e acolhimento
para com o próximo tem grande valor e repercute, definitivamente, na esperança
e fé que cada um de nós precisa ter na humanidade.
Este mesmo artigo foi publicado na Revista Digital da OAB-SP, Subseção Sumaré (setembro/2021)
e no blog Monga News,
porque é sempre tempo de alertar e nos unirmos com os meios de divulgação e prevenção que temos.
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TÂNIA MOTTA NOGUEIRA REIS
Advogada holística, integrativa e colaborativa, escritora, tradutora,
conferencista nacional e internacional, palestrante motivacional bilíngue,
ex-diretora da IAHL – International Alliance of Holistic Lawyers (Associação
Internacional de Juristas Holísticos, de 1998 a 2010), com sede nos EUA.
Empresária e consultora em Gestão Empresarial com Valores Humanos.
Sócia-fundadora da Nogueira Reis Consultoria Empresarial Ltda. (desde
1989). Fundadora e presidente da MONGA – Mulheres Organizadas e Não Governadas Anônimas
(desde 2002), ONG que trabalha pelo empoderamento feminino e educação para
combater a violência doméstica. É ativista pelos direitos das mulheres e
pela paz nos lares.
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