Desenvolvendo a Conexão do Autista com a Realidade Através da Terapia com Animais

Um dos maiores desafios observados em crianças autistas é a dificuldade da conexão das mesmas com a realidade; especialmente, em interações interpessoais (inclusive com os próprios pais ou cuidadores). O psiquiatra suíço Eugen Bleuler (1908 apud Dalgalarrondo, 2008, pág. 330) explica que: “[o] autismo, como tendência a um isolamento psíquico global em relação ao mundo, um ‘ensimesmamento’ radical”. Algo que o articulista do blog " ASD – Autismo, Saúde e Direito ", Marcos Ribeiro exemplificou como a dificuldade da filha em olhar nos olhos dele (o pai), no seu artigo, intitulado “Olha nos Meus Olhos”: “minha princesa até os 02 (dois) anos de idade não conseguia sustentar o contato ocular. A ausência do ‘olho no olho’ é, a um só tempo, uma das marcas mais presentes no TEA”. Além de Ribeiro (2021) comentar como é difícil se conectar com uma outra pessoa, em uma conversa, quando não há contato ocular. Fato este que é extremamente comum com crianças...